Com inflação em alta, o termo educação financeira vem se tornando cada vez mais popular e deixando de ser apenas uma teoria propagada por economistas. A bem da verdade, podemos considerar que o assunto já está na ‘boca do povo’. E dada sua importância, tem recebido, inclusive, tratamento especial do Poder Público.
Para se ter uma ideia, o Ministério da Educação lançou, em agosto, em parceria com a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o Programa Educação Financeira na Escola. A previsão é capacitar 500 mil docentes nos próximos três anos, mas o objetivo é atingir mais de 25 milhões de estudantes da educação básica.
Um outro exemplo da preocupação governamental com a prática da educação financeira, está no curso virtual lançado pelo Procon do Distrito Federal no dia 11 de setembro, data em que o Código de Defesa do Consumidor completou 31 anos de existência. A intenção é conscientizar o cidadão.
Especialistas em educação financeira também apontam um outro viés: colaboradores endividados podem dar menor atenção ao trabalho, em comparação aos que estão com as contas em dia. A diferença, segundo eles, está justamente na preocupação desses profissionais em quitar suas dívidas, um sentimento recorrente no ambiente de trabalho.
Dicas para se educar financeiramente
PLANEJAMENTO
Planeje suas despesas, compre de forma consciente e não faça gastos desnecessários.
PAGAMENTO
Se puder, compre à vista e evite parcelamentos, cartão de crédito ou cheques pré-datados.
INVESTIMENTO
Procure investir parte dos seus rendimentos.
DIÁLOGO
Converse sobre o assunto com seus filhos para que tenham uma relação mais saudável com o dinheiro.